Comparando os investimentos em Defesa Nacional durante os governos do PSDB e PT

Comparando os investimentos em Defesa Nacional durante os governos do PSDB e PT Me perguntaram, quais foram as aquisições e modernizações que o PSDB fez, com relação as forças armadas brasileiras, quando tinha o poder. Os produtos comprados na era de 8 anos Fernando Henrique/PSDB: 128 MBT Leopard, usados e sem modernização Navio-Aeródromo São Paulo, doado com segundas intenções pelos franceses 8 aviões de sensoreamento remoto e AEW&C da EMBRAER Gasto total: cerca de 1,2 bilhão de dólares ao longo de 8 anos Além disso, nossos militares ficaram 8 anos sem aumento salarial, e metade de todo o pequeno efetivo era liberado antes do meio dia, porque o Brasil, então completamente falido e com inflação alta, não tinha dinheiro sequer para comprar comida para a tropa. Investimentos em Defesa Nacional, durante os 12 anos de governo Lula/Dilma/PT: Aumento de 568% no orçamento do Ministério da Defesa entre 2003 e 2014, com sucessivos aumentos salariais, visando diminuir a imensa defasagem salarial que foi criada ao longo de 30 anos Todos os itens desse inventário tiveram o contrato de aquisição dentro do governo do PT: Força Aérea Brasileira 36 Caças Gripen NG por cerca de 4,5 bilhões de dólares (fabricados no Brasil a partir de 2017, com até 80% de nacionalização ao longo do tempo, e possibilidade de exportação para a América Latina) 28 Cargueiros/ REVO KC-390 da EMBRAER(protótipo voando esse ano, investimento de 5,1 bilhões de dólares entre 2009/2016) 15 Aeronaves de Carga C-105 Amazonas(CASA C-295 por 330 milhões de dólares) 32 Aeronaves C-98 Caravan (valor superior a 100 milhões de dólares) 12 Helicópteros AH-2 Sabre (MI-35 por 300 milhões de dólares) 6 Helicópteros S-70B Sea Hawk (Guerra anti-submarina e anti-superfície por 100 milhões de dólares) 51 helicópteros EC-725 Caracal (para as 3 forças, fabricados no Brasil com a última entrega até 2018, por 4 bilhões de dólares com transferência de tecnologia)) 20 Helicópteros Black Hawk (sendo 16 do FAB e 4 do EB por 450 milhões de dólares) Míssil A-Darter de 5ª geração equipando os f-5M, A-1e futuramente os Gripen(começam a ser fabricados em 2015, gastos de 100 milhões de dólares) MAR-1 (míssil anti-radar) (com Certificação e primeiros lotes entregues a FAB e vendido para o Paquistão) Sistema de guiamento GPS/INS para bombas SMK-82 e 83 8 P-3 Orion (missões anti-submarina e anti-superfície por 400 milhões de dólares) 36 RADARES SABER M60(valor aproximado de 40 milhões de dólares) Negociação do contrato para compra de Baterias PANTSIR S1 com mísseis de médio alcance (com possibilidade de fabricação no Brasil) MARINHA 4 Novas Corveta Barroso Modificadas (com batimento de quilha da primeira no final de 2014) 3 Navios Patrulha Oceânicos Classe Amazonas(todos recebidos) 4 Submarinos Scorpene (todos fabricados no Brasil, gerando mais de 30 mil empregos de alto nível, com o primeiro entregue em 2015) 1 Submarino Nuclear para 2023( o valor do contrato ficou em cerca de 12 bilhões de dólares, porque além dos submarinos está terminando de ser construída uma das maiores e mais modernas bases navais para submarinos e que também será um dos maiores estaleiros fabricantes de submarinos do mundo) 27 Navios Patrulha Classe Macaé (Fabrivados no Brasil, 6 entregues) Míssil MSS 1.2 (Desenvolvido e fabricado no Brasil, com Certificação e primeiro lote já entregue aos Fuzileiros Navais) 1 Bateria ASTROS 2020 da Avibrás 4 Lanchas Patrulheiras de Rio LPR-40 (primeiro contrato concluído com promessa de novos aditivos) 30 VBTP Piranha III (só faltam três para serem entregues aos Fuzileiros Navais) Programa C.O.B.R.A soldado do futuro sendo finalizado até 2016 EXÉRCITO Compra de 240 MBT Leopard-1, na sua versão A5, e que serão modernizados no Brasil até 2020 20 Baterias ASTROS 2020 da Avibrás( o míssil tático de cruzeiro, 100% nacional, começa a ser recebido pelo exército em 2016, investimento de 1,1 bilhão de reais) Fuzil IMBEL 5,56 (21.500 entregues até o final de 2014, com total podendo chegar a 300 mil unidades) Morteiro 60 mm (com Certificação e primeiros lotes entregues ao Exército) Morteiro 81 mm (com Certificação e primeiros lotes entregues ao Exército) Morteiro 120 mm (com Certificação e primeiros lotes entregues ao Exército) ALAC “Arma leve anticarro” (com Certificação e primeiros lotes entregues ao Exército) 2044 VBTP Guarani (C erimônia de entrega dos primeiros blindados ocorreu no dia 24 de março de 2014) Míssil MSS 1.2 (com Certificação e primeiros lotes entregues ao EB, Desenvolvido e fabricado no Brasil, com Certificação e primeiro lote já entregue aos Fuzileiros Navais) Míssil antiaéreo de curto alcance RBS-70 (todos já foram entregues) 2 Lanchas Patrulheiras de Rio LPR-40 (primeiro contrato concluído com promessa de novos aditivos) 36 Gepards canhões auto-propulsados de 35 milímetros antiaéreos 8 RADARES SABER M60 7 RADARES RVT Sistemas de comunicação Portadas M3 Shelter de Guerra QBN Programa C.O.B.R.A soldado do futuro sendo finalizado até 2016 Com certeza eu me esqueci de algo, mas foi porque fiz essa postagem de madrugada, então o erro não foi proposital, já que a lista de aquisição/reequipamento militar do atual governo é longa. Além do mais, essa lista só conta até o início de março de 2014, portanto não conta com novos contratos assinados depois do início de março de 2014.

Brasil geopolítica e defesa

Brasil aumenta gastos com defesa em 480% no período de 2004 a 2012

Gastos militares na América Latina tiveram pequeno aumento em 2012, diz relatório

Os gastos militares globais em 2012, estimados em US$ 1,75 trilhão, tiveram uma pequena redução em relação ao valor investido pelos países em programas militares em 2011, de acordo com o Instituto Internacional de Pesquisas da Paz de Estocolmo (SIPRI).
O decréscimo de 0,4% marcou a primeira vez desde 1998 que os gastos militares diminuíram, segundo o SIPRI.

Os gastos militares tiveram um pequeno aumento na América Latina.

No entanto, o total de recursos gastos em programas militares em 2012 – o último ano para o qual há dados disponíveis – representa um dos maiores valores já destinados para esse fim, de acordo com o SIPRI.

Os cortes nos gastos militares nos Estados Unidos, na Austrália, no Canadá e Japão, além de uma redução nesses investimentos por parte da Europa Ocidental e Central, foram responsáveis por boa parte da queda global das despesas com defesa, diz o relatório.

“As reduções foram substancialmente contrabalançadas pelo aumento dos gastos na Ásia, no leste europeu, Oriente Médio, Norte da África e na América Latina.
A China, o segundo país que mais gastou em 2012, aumentou os investimentos militares em 7,8%.
A Rússia, que ficou em terceiro lugar, elevou seus gastos em 16%”, segundo o relatório do SIPRI.

Os Estados Unidos foram o país que mais gastou em programas militares, US$ 682 bilhões, de acordo com o relatório.
Em seguida, vêm a China, com gastos de US$ 166 bilhões; a Rússia, com US$ 90,7 bilhões; o Reino Unido, com US$ 60,8 bilhões, e o Japão, com US$ 59,3 bilhões.

Entre os países latino-americanos, só o Brasil aparece entre os 15 maiores países em termos de gastos militares.
O país foi o 11º da lista.

Maior gasto militar no Paraguai, Brasil e México

Os gastos militares realizados por países da América Latina aumentaram 4,2% em 2012, comparados com o ano anterior, de acordo com o relatório do SIPRI.

O Paraguai registrou um aumento de 43% nos gastos militares.

O Brasil elevou seus gastos com defesa em US$ 15 bilhões, ou 34%, e o México teve um avanço de 10% nos investimentos, segundo o relatório do SIPRI e o Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais.

O México ampliou os gastos militares para combater os cartéis internacionais de drogas.
Algumas dessas organizações, como o Cartel de Sinaloa, também operam na América Latina.
O Cartel de Sinaloa é liderado pelo chefão das drogas foragido Joaquín “El Chapo” Guzmán.

No Brasil, o investimento em programas estratégicos, como o desenvolvimento de submarinos para a Marinha, a modernização de aeronaves da Força Aérea e o desenvolvimento de aeronaves de transporte KC-390, foi responsável por grande parte do aumento de gastos com defesa, aponta o relatório do SIPRI.

Os gastos militares do Brasil aumentaram substancialmente desde 2004, de acordo com uma análise escrita por Santiago Pérez, analista de segurança sobre questões militares na América Latina.

“O governo federal do Brasil ressaltou que os investimentos militares estão em clara e ininterrupta expansão desde 2004.
O aumento em termos absolutos durante esse período foi de 480%”, escreveu Pérez.

“A expansão dos gastos com defesa é uma reação à necessidade lógica de defender adequadamente os importantes recursos naturais da vasta geografia do Brasil; água potável, a descoberta de petróleo no fundo do mar, os recursos naturais da Amazônia, assim como outros recursos pertencentes às gerações futuras, que devem ser protegidos adequadamente”, escreveu o analista.

Preparativos para a Copa do Mundo

O Brasil também está reforçando sua segurança para sediar a Copa do Mundo da FIFA 2014.
As Forças Armadas e agentes de elite da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) estão trabalhando juntos para melhorar a segurança do evento.
Os jogos estão previstos para o período entre 12 de junho e 13 de julho de 2014.

O Brasil espera receber cerca de 600.000 turistas estrangeiros para as partidas e outros eventos da Copa do Mundo.
A Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos (SESGE), que faz parte do Ministério da Justiça (MJ), está coordenando os preparativos de segurança. As autoridades de segurança buscam prevenir ataques terroristas, violência de grupos do crime organizado e tumultos de torcedores.

União de Nações Sul-Americanas

Os gastos militares dos membros da União de Nações Sul-Americanas (UNASUL) praticamente dobraram entre 2006 e 2010, de acordo com o relatório do SIPRI. A UNASUL é composta por Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela.

A América do Sul continua a ser uma das regiões que menos gastam com programas militares, disse a pesquisadora do SIPRI Carina Solmirano ao Escritório em Washington para Assuntos Latino-Americanos (WOLA).

“Para uma comparação, os US$ 63,3 bilhões gastos pela América do Sul são um pouco mais que os gastos da França sozinha e representam apenas 4% dos gastos militares globais”, disse Carina.